Formar profissionais da saúde com alto desempenho e excelência através do desenvolvimento de uma estação inteligente multissensorial de metaverso e democratizar a educação da realidade virtual. Estes são alguns dos objetivos da proposta do Projeto ADA 4 ALL, contemplado pelo Edital Programa Centelha II/Fapitec/nº11/2021.
A ação é desenvolvida pela Ada Metavers, uma startup de neuroengenharia fundada em 2021 pelas biomédicas Tâmara Nunes e Tássia Nunes, duas mulheres negras, nordestinas, cientistas e apaixonadas por empreendedorismo. Elas ressaltam que o projeto Ada 4 All é um empreendimento inovador que visa tornar a tecnologia de realidade virtual acessível a todos, priorizando a educação, a criatividade e a democratização do conhecimento.
“Criamos a startup com o propósito de incentivar empreendimentos no campo da ciência e educação que quebrem paradigmas no mundo acadêmico e permitam com que tecnologias desenvolvidas na pós-graduação cheguem ao mercado”. Elas destacam que a Ada é única startup no Brasil a integrar neuroengenharia e metaverso e pioneira no Brasil a levar sensações para o metaverso. “O Ada 4 All oferece um conjunto de soluções educacionais imersivas que visa democratizar a tecnologia de Realidade Virtual para que seja uma ferramenta de transformação digital que visa auxiliar o processo educativo de jovens e crianças. Através de soluções de software e hardware, o projeto se propõe de forma inovadora fornecer ao usuário a liberdade de explorar sua criatividade enquanto aprende”, explicam Tâmara e Tássia.
Elas ressaltam que o projeto Ada 4 All é um empreendimento inovador que visa tornar a tecnologia de realidade virtual acessível a todos, priorizando a educação, a criatividade e a democratização do conhecimento.
“Com uma abordagem centrada no usuário e na inclusão, o projeto está moldando o futuro da aprendizagem através do desenvolvimento de uma plataforma revolucionária chamada Ada Creator, acompanhada por um conjunto de laboratórios virtuais no Ada Launcher e suportada pelo hardware de baixo custo Ada Kit. Esta é uma jornada emocionante que coloca a tecnologia ao alcance de todos, permitindo que professores, estudantes e entusiastas explorem, aprendam e criem em um ambiente de metaverso imersivo”, explicam.
Ainda conforme as biomédicas, o projeto também utiliza a plataforma de laboratórios virtuais, a Ada Creator, que busca criar um ambiente digital imersivo no code onde os usuários poderão criar uma variedade de experiências educacionais e de treinamento.
“Através dessa plataforma, estudantes, profissionais e entusiastas terão a oportunidade de desenvolver diferentes cenários, simulações e experimentos em um espaço virtual interativo sem a necessidade de programar. Isso pode abranger áreas como educação, treinamento profissional, simulações industriais e até mesmo entretenimento educativo”, salienta Tâmara.
“A iniciativa também inclui óculos VR de baixo custo, como os Cardboard, dispositivos acessíveis que permitem que uma ampla gama de indivíduos experimentem a imersão da Realidade Virtual sem a necessidade de investimentos significativos em hardware caro. Essa abordagem democratiza o acesso à tecnologia de RV e permite que pessoas de diversos perfis socioeconômicos possam se beneficiar das oportunidades oferecidas pela plataforma de laboratórios virtuais”, informa Tássia.
Ela enfatiza que a proposta da Ada Metaverse inserida ao Programa Centelha II Sergipe representa um passo audacioso em direção à democratização da Realidade Virtual, utilizando uma combinação de laboratórios virtuais e óculos VR de baixo custo para proporcionar experiências educacionais e de treinamento envolventes e acessíveis a todos. Além de impulsionar a inovação tecnológica na região, essa iniciativa tem o potencial de transformar a maneira como as pessoas aprendem e interagem com o mundo digital.
Interação
“Essa tecnologia está moldando o futuro da educação, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizado verdadeiramente envolvente. Ao despertar a curiosidade e o entusiasmo, a realidade virtual não apenas aprimora o processo de educação, mas também prepara os alunos para um mundo onde a criatividade e a inovação são essenciais. Estamos testemunhando a transformação do aprendizado, e a realidade virtual está liderando o caminho. Dessa forma, a missão da Ada Metaverse é auxiliar no processo educacional através da democratização da tecnologia de realidade virtual, tornando-a acessível a todo”, completam.
Elas destacam que o Projeto ADA 4 ALL tem rendido bons resultados, tornando-se case de estudos do programa de pós-graduação em empreendedorismo da Universidade de Oklahoma e alavancando a startup para abertura de capital em rodada de investimento pré-seed. Atualmente, a Ada tem negociado com investidores e potenciais clientes para implementação do primeiro piloto do xMed no Grupo Tiradentes (nordeste) e no Grupo Inspirar (Sul).
Parceria
“A parceria com o Programa Centelha-SE permitiu a startup alavancar recursos e expandir a inovação em educação. Além disso, a Ada Metaverse foi aceita no prestigioso Google for Startups Cloud Program. Essa parceria nos dará a oportunidade de aprimorar ainda mais nossos serviços e inovações tecnológicas. Recebemos também, a honra de ser reconhecidos no Prêmio Mulheres Inovadoras 2023, que destaca a liderança feminina em empreendedorismo e inovação. Esse reconhecimento impulsiona nosso compromisso com a equidade de gênero e a inovação”, comemora Tâmara Nunes.
O Ada Metaverse também se destacou no Programa Conecta Startups, fortalecendo uma rede de colaboração e abrindo portas para futuras oportunidades de crescimento. De acordo com elas, o maior diferencial competitivo da startup está na propriedade intelectual da equipe científica, que conta com cientistas da neuroengenharia e neurociência para ir além dos ambientes imersivos e levar sensações ao metaverso.
Ela explica que a Ada utiliza como base científica o estado da arte da ciência que é a neuroengenharia para criar soluções focadas no metaverso. “Nossa missão é tornar o metaverso uma realidade e impactar a sociedade através do desenvolvimento de tecnologias de interfaces e interações humano-metaverso”.
“Em apenas 1 ano e 7 meses de existência, a Ada alcança resultados próprios de uma startup com potencial de escalabilidade exponencial. Sua operação iniciou em janeiro de 2022, com o nome xCode, entretanto, com o objetivo de representar as mulheres na ciência e tecnologia, a startup mudou sua identidade para Ada Metaverse, em homenagem a Ada Lovelace, primeira mulher no mundo a desenvolver um algoritmo de computador”, conta Tássia Nunes.
De acordo com as biomédicas no primeiro mês de operação a startup foi aprovada para incubação no Tiradentes Innovation Center, principal centro de inovação em educação do nordeste. Realizou sua primeira captação de investimento por meio de investimento anjo e após 4 meses de operação foi aprovada no programa RHAE fomentado pelo MCTI e CNPq com o projeto xMed.
Elas enfatizam que o projeto Ada 4 All não é apenas uma jornada tecnológica, mas um movimento para ampliar os horizontes da educação e da aprendizagem. “Ao unir o poder da realidade virtual, metaverso e educação inclusiva, Ada 4 All está desenhando um futuro no qual a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas uma força motriz para a igualdade de acesso ao conhecimento. Este projeto é uma celebração da criatividade, da colaboração e do desejo de capacitar cada indivíduo a explorar novos mundos e descobrir novas possibilidades dentro do metaverso”, reforçam.
Fonte: FAPITEC (Por: Kátia Azevedo/Ascom Fapitec)
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