O professor Jorge Belizário, coordenador do programa Jovens Talentos, é um dos finalistas do prêmio Faz a Diferença do jornal O Globo. Indicado na categoria Ciência e Saúde, professor Belizário trabalha, incansavelmente, há 23 anos, tendo beneficiado mais de 11 mil estudantes. A escolha dos finalistas é pelo voto popular. A votação ocorrerá até o dia 28 de abril, no site https://oglobo.globo.com/premio-faz-diferenca/noticia/2024/04/13/premio-faz-diferenca-2023-os-finalistas-na-categoria-ciencia-e-saude.ghtml.
Financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e executado pela Fundação Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), vinculadas à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, o programa Jovens Talentos está presente em mais de 70 escolas e universidades de 39 municípios fluminenses.
Instituído em 1999, o Jovens Talento é um programa de pré-iniciação científica, pelo qual estudantes, entre 15 e 18 anos, da rede pública do Ensino Médio e profissional de todo o estado, têm a oportunidade de vivenciar a prática científica. Todos os jovens selecionados no Jovens Talentos recebem da Faperj uma bolsa no valor de R$ 300,00, a título de ajuda de custo, durante todo o período de participação no programa, que é de 18 meses.
O programa contempla 37 áreas do conhecimento, incluindo desde temas de pesquisa básica de laboratório até pesquisa de campo com atividades em parques como o Paleontológico de Itaboraí e os Sítios Arqueológicos de Angra dos Reis e Paraty.
As parceiras do programa Jovens Talentos são com instituições como a UFRJ, Uerj, UFF, UniRio, Fiocruz, universidades Estadual do Norte Fluminense, Federal Rural do Rio de Janeiro, a Católica de Petrópolis, a de Vassouras, Valença, a da Serra dos Órgãos, Eletronuclear, e várias unidades dos Institutos Federais Fluminense como de Bom Jesus, de Campos, Itaperuna, Cabo Frio, Guarus, Cambuci, Maricá, Paulo de Frontin, Paracambi, Volta Redonda, Resende, Nilópolis, Mesquita; Rede Cefet, Colégio Pedro II e várias escolas da SEEDUC, entre outros.
Com política de acessibilidade, o programa conta com jovens indígenas Guarani, da Aldeia Sapukaí em Bracui. Além disso, o Jovens Talento tem parcerias com o Instituto Nacional de Surdos, o Instituto Benjamin Constant e a APAE, para inclusão de estudantes surdos, cegos e com outras deficiências. Em uma ação pioneira, o programa inseriu jovens detentos do Presídio Evaristo de Morais Filho, na Quinta da Boavista. A participação desses detentos no programa tem servido para redução da pena dos mesmos. A cada cinco dias de atuação, há menos um dia de pena, além da progressão da pena para regime semi-aberto ou condicional.
Fonte: FAPERJ (Por: Claudia Jurberg/ Ascom Faperj)