| Em 27/10/2017

Fapema assina acordo de cooperação entre universidades na Coreia do Sul

O diretor presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Alex Oliveira, em missão de trabalho na Coreia do Sul, iniciou a agenda da última segunda-feira (23), assinando um memorando de entendimento para cooperação científica e mobilidade acadêmica com a Universidade de Ciência e Tecnologia (UST – University of Science and Technology). A UST está localizada na cidade de Daejeon, na Coreia do Sul, e reúne diversos Institutos Nacionais de Pesquisa. Entre eles, o Instituto de Pesquisa em Biologia e Biotecnologia da Coreia (KRIBB – Korea Research Institute for Biology and Biotechnology), com quem a Fapema pretende cooperar futuramente.

Alex Oliveira considerou o dia produtivo e destacou que em visita tratou sobre assuntos de interesse para o fortalecimento de pesquisas científicas e tecnológicas nas universidades do Maranhão, dentre eles, a biotecnologia. “Nós viemos fazer grandes contatos para que permitam que as nossas equipes de pesquisas dedicadas à biotecnologia possam fazer parceira com os pesquisadores coreanos. Eles têm uma grande expertise na área de biotecnologia”, declarou.

A assinatura do memorando, segundo Alex Oliveira, possibilita ainda que vários acordos de cooperação possam ter seguimento e viabiliza a mobilidade acadêmica para os professores e para os alunos bolsistas de mestrado e doutorado da Fapema no Maranhão. “Nós temos já alguns contatos que serão repassados para nossos pesquisadores e o nosso principal intuito é fortalecer e desenvolver as pesquisas de biotecnologia, sobretudo aquelas que já estão sendo financiadas pela Fapema por meio do Instituto Estadual de Ciência e Tecnologia (IEMA)”, pontuou.

À tarde, após atividade na UST, o diretor presidente esteve em reunião com a Fundação Innopolis, – fundação pública que administra o primeiro, maior e mais importante parque tecnológico da Coreia do Sul, o Daedeok Innopolis, para tratar de interesse do ponto de vista tanto da biotecnologia quanto também em relação às startups para facilitar e aproximar relações de produções científicas e empresariais. “O que é mais importante nesse cinturão é a articulação que ele faz entre ciência e empresa. É uma articulação extremamente necessária para o Brasil e, sobretudo para o Maranhão. A gente precisa realmente aproximar a nossa produção científica da produção da empresa de forma que a gente possa transformar todo conhecimento em inovação. Isso só é possível quando a gente consegue levar o conhecimento para o dia a dia das pessoas, em forma de serviço, em forma de facilidades que cheguem para todos”, finalizou.

Fonte: Comunicação Fapema (texto: Leidyane Ramos).

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