A Ciência Pioneira, uma iniciativa do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), anunciou nesta terça-feira (14) um acordo de cooperação técnica e científica com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). O evento de lançamento oficial da parceria foi realizado na sede do IDOR, no Rio de Janeiro.
A parceria pretende incentivar e apoiar, por meio de chamadas públicas, projetos de instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro. O contrato prevê investimento total de R$ 30 milhões na pesquisa fluminense ao longo de cinco anos. As ações conjuntas vão focar no avanço da ciência de fronteira, beneficiando pesquisas da interface entre as ciências biomédicas e de saúde e as ciências exatas. Alguns exemplos são o desenvolvimento de tecnologias quânticas e a busca por tratamentos inovadores na medicina.
A previsão da Ciência Pioneira e da FAPERJ é investir R$ 6 milhões por ano na parceria ao longo dos próximos cinco anos. A cada novo edital, o montante desembolsado pelos órgãos será divulgado.
“Na maioria dos países desenvolvidos, o papel do setor privado em ciência e tecnologia é significativo. Quando os setores públicos e privados se juntam e fazem sua parte, sem dúvida temos uma melhor construção de soluções para a ciência do país”, afirmou o presidente do Conselho do IDOR e idealizador do Ciência Pioneira, Jorge Moll.
Para o presidente da FAPERJ, Jerson Lima, o acordo ajudará a fomentar e a fortalecer o campo científico no Brasil.
“Precisamos de ciência de qualidade. Isso não é feito somente por meio das instituições públicas. As parcerias com instituições privadas de excelência, como a Ciência Pioneira, são de suma importância para desenvolver o setor científico nacional. O Brasil ainda tem cinco vezes menos pesquisadores por milhão de habitantes em relação a vários países, especialmente quando comparamos com a União Europeia. Então temos que, sim, apostar e investir cada vez mais em ciência, tecnologia e inovação”, disse Lima.
Sobre a Ciência Pioneira
É uma iniciativa independente de apoio à ciência de fronteira do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. Sem fins lucrativos, o projeto vai investir mais de R$ 500 milhões em pesquisas de ponta nos próximos dez anos. Fundada e financiada pela família Moll, controladora do Grupo D’Or, a iniciativa tem como foco o investimento em linhas de estudo promissoras e pouco exploradas na interface entre as ciências biomédicas e de saúde e as ciências exatas.
Sobre a Faperj
Criada em 1980, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro é a agência estadual de fomento à ciência, à tecnologia e à inovação. Vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, o órgão apoia cerca de 9 mil bolsistas em diversos programas e projetos de pesquisa e de empreendedorismo. Os investimentos são sempre em consonância com sua missão de garantir a presença da ciência fluminense nos cenários nacional e internacional e, de forma mais abrangente, no apoio a projetos que visam promover o bem-estar da população, o combate à exclusão social e o desenvolvimento social brasileiro.
Fonte: FAPERJ