Para trocar experiências de sucesso, realizar intercâmbio de conhecimentos e fechar novas parcerias, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) recebeu uma comitiva em visita técnica da Fundação Amazônia de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), na manhã de quinta-feira (4), na sede da Fapespa em Belém.
Um dos resultados do encontro foi a proposta de realizar reuniões regionais das Fundações de Amparo. A primeira ocorrerá em Belém, em julho próximo, juntamente com a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que é o maior evento científico do Brasil.
“Essas reuniões são importantes para a convergência de ações, de documentos, de procedimentos entre as Fundações de Amparo à Pesquisa de todo o País, mas principalmente da nossa região. Aqui, nós mostramos a forma como a Fapespa trabalha, trocamos informações e, certamente, as duas Fundações saem fortalecidas com o dever de casa de aprimorar os nossos documentos, os nossos procedimentos, para que a gente tenha condições mais fáceis de fazer a relação bilateral”, destacou o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.
Troca de conhecimento
Também já foi proposto um segundo encontro regional das FAPs, para novembro, no Amapá. Técnicos das duas Fundações trocaram informações, documentos e discutiram sobre as possibilidades de atuação das instituições.
Marcel Botelho, que também é diretor da Região Norte do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), avaliou como relevante esses encontros, pois como as fundações têm níveis de desenvolvimento diferentes, metodologias e procedimentos distintos, a troca de conhecimentos pode somar para todas as instituições, no âmbito regional. “Eu estou muito feliz com a reunião de hoje. Foi extremamente produtiva. Já saímos com o compromisso de fazermos novos eventos pra estreitar ainda essas relações”, informou.
Missão
A Fapespa é responsável pelo fomento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação no Pará. A instituição planeja ações de desenvolvimento sustentável, projetos que interligam as ICTs, universidades, instituições de ciência e tecnologia e jovens, principalmente jovens vulneráveis, alunos de escolas públicas, preferencialmente ribeirinhos, quilombolas, indígenas e populações tradicionais, para que tenham acesso às pesquisas desenvolvidas e as compreendam, vislumbrando um futuro com bioeconomia.
Com uma vasta experiência no segmento, esse intercâmbio tente a contribuir para a Fapeap, acredita o presidente Gutemberg de Vilhena Silva. “Nós, da Fapeap, saímos muito satisfeitos deste encontro, pois trocamos experiências sobre casos de sucesso, dificuldades em relação à financiamento de pesquisa, bolsas e eventos, o que agregou muito para nós, que somos uma Fundação mais jovem. Saímos hoje daqui com um novo e importante arcabouço jurídico de informações. Portanto, o resultado desse encontro avalio com muito positivo para nós, do Amapá”, frisou o presidente.
Fonte: FAPESPA (Por: Manuela Oliveira/ Ascom Fapespa, com adaptações)