| Em 04/06/2025

Fapesb oferece bolsas para professores coordenadores de Clubes de Ciências

Iniciativa investirá R$ 8 milhões em até 400 projetos voltados à educação científica em escolas estaduais. (Foto: Divulgação)

Estão abertas as inscrições para o Edital de Concessão de Bolsas a Coordenadores de Clubes de Ciências, no âmbito do programa Bahia Faz Ciência na Escola. A iniciativa vai contemplar até 400 professores da rede pública estadual, responsáveis pela coordenação de Clubes de Ciências em suas unidades escolares. O edital é promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), em parceria com a Secretaria da Educação (SEC) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). As inscrições vão até o dia 10 de julho e devem ser realizadas por meio do site da Fapesb.

O objetivo da ação é incentivar a popularização da ciência e o fortalecimento da educação científica entre os estudantes da educação básica, por meio da criação e desenvolvimento de Clubes de Ciências nas escolas dos 27 Territórios de Identidade da Bahia. Cada projeto selecionado receberá uma bolsa na modalidade Professor Pesquisador, com duração de 24 meses.

Para a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, o edital é uma instância de incentivo. “A gente não está falando da bolsa só pelo valor financeiro, a gente está falando pelo valor simbólico, você aguçar que o professor se envolva com os estudantes no processo de troca, porque o professor aprende muito, o estudante, ele curioso, ele vai produzir mais ciência através dos clubes e isso vai dialogar com os projetos das escolas e permitir que as escolas desenvolvam a sua função social, que é produzir também o conhecimento científico”, destacou.

A ação prevê um investimento total de R$ 8 milhões, com prioridade para a participação de professoras, que devem ocupar pelo menos 70% das bolsas ofertadas. As propostas devem ter como finalidade a implantação e implementação dos Clubes de Ciências, que visam promover o protagonismo estudantil e aproximar os alunos do pensamento científico, contribuindo para sua formação integral.

De acordo com Handerson Leite, diretor-geral da Fapesb, a proposta do edital é oferecer condições para que as escolas desenvolvam um ambiente fértil, capaz de estimular a curiosidade e o pensamento crítico dos estudantes. “A ideia é que, no futuro, os estudantes possam trilhar caminhos mais sólidos na educação e na ciência. Esse edital traz uma possibilidade concreta de aproximar a ciência do cotidiano escolar — e o professor tem um papel central nesse processo, atuando como mediador e incentivador desse despertar científico”.

Serão contempladas até 400 propostas, e a distribuição das vagas será dividida entre diferentes modalidades de ensino: 160 bolsas serão destinadas a escolas de tempo integral, 120 para unidades com oferta de educação profissional e tecnológica, e outras 120 para escolas que oferecem o ensino fundamental (segundo ciclo) e/ou o ensino médio em tempo parcial. Todos os detalhes do edital estão disponíveis no site da Fapesb.

Trilha da Inovação

Dentro dos Clubes, será implementada a Trilha da Inovação, uma adaptação para os colégios de uma metodologia já aplicada no Parque Tecnológico da Bahia. A trilha, que será executada pela Secti e contará com parcerias como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), SEBRAE, SESI e outras instituições, conduzirá os estudantes por quatro etapas do processo de inovação: cultura de patente, incubação, aceleração e valorização das patentes ou investimentos através do INOVATEC. A proposta é que os Clubes de Ciência atuem com foco no potencial de seus respectivos territórios, dialogando diretamente com o setor produtivo.

O primeiro passo é ensinar o jovem a patentear sua ideia. Em segundo lugar, é incubar essa ideia e dar mentorias, sobre, por exemplo, como montar uma empresa, com noções jurídicas, financeiras e contábeis básicas, para que esse aluno possa desenvolver o plano de negócios dele. Em seguida tem a aceleração do projeto, que já é uma mentoria um pouco mais aprofundada, contando com a experiência de um profissional atuante no setor produtivo predominante no território, porque essa política é interiorizada. E, por último, ele pode escolher entre empreender, desenvolver o produto ou  vender a sua patente”, explica André Joazeiro,  secretário da Secti.

Fonte: FAPESB (Por: Ascom Fapesb)

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