O capacete Elmo, equipamento não invasivo de respiração assistida desenvolvido no Ceará, ficou em primeiro lugar na premiação do 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), nos dias 9 e 10/03 em São Paulo-SP. Ele foi selecionado como o melhor entre 25 soluções de todo o Brasil que concorreram ao prêmio.
Composto de PVC e látex, de baixo custo e desenvolvido para o tratamento de pessoas com Covid-19, o Elmo possibilita apoio para tratar a insuficiência respiratória, um dos problemas mais graves que a doença traz. Dependendo da situação do paciente, ele se apresenta como uma alternativa à intubação, procedimento agressivo que demanda anestesia geral e consiste na instalação de um tubo na traqueia para auxiliar a respiração.
Coordenado pelo professor Marcelo Alcântara, da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), o projeto do Elmo é um exemplo de união bem sucedida entre o setor privado e órgãos públicos. Ele contou com apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) e envolveu a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade de Fortaleza (Unifor), a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Ceará) e a empresa cearense Esmaltec.
Quase 2.400 capacetes já foram doados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Ceará e mais de 2.100 profissionais foram capacitados em todo o Brasil pela ESP/CE (presencial ou virtualmente), até março deste ano. Segundo a Esmaltec, empresa que fabrica os equipamentos, 9.949 capacetes foram distribuídos no País, desde o início do projeto.
Fonte: FUNCAP (por Ascom Funcap, com acréscimos)
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