| Em 03/02/2020

Incentivos da Fapero consolidaram pesquisas e inovação em Rondônia

Desenvolvimento de pesquisas sobre a malária e doença de Chagas é possível por meio de fomento da Fapero. (Foto: Frank Néry)

Mais de R$ 3 milhões foram  investidos em 2019 pela Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero) para o   fomento de pesquisas científicas e inovação que resultam em melhorias   a Rondônia.

No primeiro ano de gestão   do Governo do Estado, a Fapero esteve com o foco na organização, preparando a Fundação para   mais   ações   neste ano de 2020. Responsável por abrir editais e chamadas que favorecem o desenvolvimento de pesquisas e projetos que trazem soluções ao Estado, a Fapero consegue fomentar com diversas parcerias os recursos necessários, como  as  pesquisas epidemiológicas com apoio à primeira patente de fármaco anti-leishmaniose, e pesquisas contra doença de Chagas e malária.

Por meio do Plano Plurianual do Governo do Estado (PPA), a Fapero consegue focar nas áreas científicas e de inovação, identificando as prioridades. Junto às secretarias, apresenta as possibilidades e planejamento de expansão para solução, onde pode buscar o fomento.

Com equipe maior e estruturada para a gestão dos processos, foram viabilizados com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa mais de R$ 3 milhões. “Identificamos os gargalos e buscamos, por meio das pesquisas científicas, solucionar. Os editais, que antes tinham poucos recursos para aplicar, com as parcerias foi possível ampliar as possibilidades”, acrescentou o diretor de Inovação da Fapero, Vitor Hugo dos Santos Garcia.

As análises do leite de Rondônia são realizadas no Laboratório de Qualidade (Foto: Irene Mendes)

Como os editais Agritech e Piscicultura, ambos voltados para o agronegócio, resultado de parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) que possibilitou novos produtos e tecnologias, resolvendo problemáticas do Estado. A exemplo, o Laboratório de Qualidade do Leite (LQL), onde foi possível identificar dentro da pesquisa uma forma de solucionar problemas e melhorar as cadeias produtivas. O LQL finalizou em 2019 e está em processo de transição, onde a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) retorna o laboratório para o Estado, que poderá entregar à sociedade.

Além da Seagri, há fomento por meio das parcerias com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional (Idep), entre outras secretarias, como também a proximidade com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTIC), e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), principais órgãos de fomento voltados à ciência, que está destinando recursos à região amazônica, contemplando Rondônia.

Em 2019, por meio do PAP-Publica (Programa de Apoio à Pesquisa em Publicações Científicas), a Fapero realizou o lançamento de livros e publicações científicas, com conteúdo histórico sobre o estado de Rondônia, em tarde de autógrafos na livraria no shopping de Porto Velho.

Um processo experimental também foi colocado em prática no último ano. A Fundação visitou as instituições de ciência e tecnologia, como universidades, faculdades e instituto federal em todo o Estado, para conhecer a realidade de cada local e planejar ações mais assertivas, resultando também na aproximação entre o público e pesquisadores.

Para 2020, duas chamadas serão feitas em parceria com a Seduc, trazendo novas oportunidades, resultando em soluções para algumas necessidades na Educação. Já com o Idep, foram construídas algumas propostas que estão em fase de finalização de convênio.

“Conseguimos identificar, por meio do trabalho de popularização das ciências, com as pesquisas a valorização dos projetos desenvolvidos que foram janelas para instituições buscarem os pesquisadores para projetos próprios. Nesse sentido, entendemos que essa consolidação acontecerá gradativamente. Com a busca do empresariado pela pesquisa, pesquisa direta, desenvolvimento ou novos produtos, há fomento”, concluiu Vítor.

 

Fonte:  FAPERO (Texto: Gaia Bentes)

 

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