| Em 24/09/2016

FAPERJ anuncia resultado de edital para grupos emergentes de pesquisa

O governo do estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da FAPERJ, divulgaram nesta quinta-feira, 22 de setembro, o resultado da edição 2016 de do Programa Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro. Para uma demanda de 204 propostas, foram contemplados 119 projetos nas mais diversas áreas do conhecimento, representando um investimento de R$ 28,2 milhões no financiamento de grupos compostos por pesquisadores com até dez anos de doutoramento.

Lançado em 2008 por iniciativa da FAPERJ, o programa teve novas edições em 2010 (em parceria do CNPq) e em 2014. Nesta quarta edição, de 2016, 24 instituições foram contempladas, entre as quais se destacam a UFRJ, com 23 projetos aprovados, a Uerj, com 22, a UFF também com 22, a Fiocruz, com 12 e a PUC-Rio, com 7 propostas. Na distribuição entre as Grandes Áreas do conhecimento, as Ciências Exatas e da Terra tiveram 30 propostas aprovadas, seguidas pelas Ciências Biológicas (24 projetos), Ciências da Saúde (23), Engenharias (15), Ciências Humanas (14), Ciências Agrárias (8) e Ciências Sociais e Aplicadas (5).

Os projetos foram submetidos pelo coordenador da equipe, com anuência de sua instituição de origem, sendo os demais integrantes foram considerados pesquisadores associados. Coordenador e pesquisadores associados precisaram comprovar vínculo empregatício em instituições de ensino superior ou de pesquisa fluminenses, ter grau de doutor obtido a partir de 1º de janeiro de 2006 e apresentar produção científica ou tecnológica de qualidade, em particular nos últimos cinco anos. Coube também ao coordenador do grupo comprovar, pelo menos, uma orientação de mestrado, ou de doutorado, concluída, não sendo consideradas co-orientações ou orientações em andamento.

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As propostas inscritas foram classificadas em uma de duas faixas, de acordo com o montante solicitado: Faixa A – entre R$ 250.001 e R$ 500 mil e Faixa B – valor inferior ou igual a R$ 250 mil – mínimo de três pesquisadores com doutoramento a partir de 1º de janeiro de 2003.

O programa financia tanto itens de capital, como a aquisição de materiais permanentes e equipamentos, indispensáveis à realização do projeto, quanto despesas de custeio, em que se enquadram serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual, incluindo a manutenção de equipamentos e de material permanente, e a realização de pequenos reparos e adaptações de bens imóveis (até o máximo de 35% do montante solicitado em despesas de custeio); diárias e passagens, até o limite de 5% do montante solicitado em despesas de custeio (desde que compreendam despesas necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa); material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; e despesas de importação, até o limite máximo de 18% do valor do bem importado).

Além do mérito científico, foram avaliados o caráter multidisciplinar, o escopo multiusuário e o potencial multiplicador do projeto, além da experiência, produtividade em pesquisa e a capacidade de formação de recursos humanos tanto do coordenador quanto dos demais membros da equipe.

Os contemplados receberão notificação em seus e-mails cadastrados no SisFAPERJ informando a data em que devem comparecer à FAPERJ para a retirada de seus termos de outorga e receberem esclarecimentos sobre as providências que devem tomar para a implantação de suas bolsas de bancada.

Confira a lista dos contemplados no edital Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro

 

Fonte: Ascom FAPERJ

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