Realizado pelo British Council Brasil, em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), o programa Researcher Connect é composto por uma série de cursos de curta duração voltados para pesquisadores em todos os estágios da carreira acadêmica e de todas as áreas do conhecimento.
As aulas são em inglês e têm o objetivo de aprimorar as habilidades em comunicação científica em contextos internacionais e multiculturais. Os participantes aprendem técnicas para se comunicar melhor no idioma em diversas situações: apresentações orais, escrita acadêmica, publicação de artigos em periódicos internacionais, propostas de projetos, elaboração de abstracts, entre outros.
A edição 2021-2022 do Researcher Connect foi dividida em 6 turmas com um total de 50 jovens pesquisadores participantes de diferentes Estados Brasileiros.
O CONFAP e o British Council Brasil disponibilizam abaixo materiais produzidos pelos pesquisadores participantes sobre o conteúdo apresentado na edição 2021-2022 do Researcher Connect.
1) “Desafios e caminhos para uma comunicação científica efetiva”, por Mário Luís Garbin (clique para ler);
2) “Ciência em 140 caracteres: o uso do Twitter na divulgação científica”, por Lucas Gazarini (clique para ler);
3) “Colaboração Acadêmica”, por Paula Peixoto Assemany (clique para ler);
4) “Além dos artigos acadêmicos: a comunicação científica que buscamos”, por Cecilia Waichert (clique para ler);
5) ”Como escrever e-mails efetivos”, por Elane Domênica Cunha de Oliveira (clique para ler);
6) “Melhorando a comunicação científica com o Researcher Connect”, por Juliana Perrone Bezerra de Menezes Fullam (clique para ler);
7) “As Muitas Faces da Comunicação Científica”, por Cinara Ludvig Gonçalves (clique para ler);
8) “A Importância de uma comunicação efetiva para o desenvolvimento de pesquisas”, por Leonel Martins Carneiro (clique para ler);
9) “O aperfeiçoamento das habilidades de comunicação oral em língua inglesa para pesquisadores brasileiros”, por Luciano Ricardio de Santana Souza (clique para ler);
10) “Produção do Conhecimento e Comunicação Científica: notas construtivas para o pesquisador”, por Raffaelle Andressa dos Santos Araújo (clique para ler);
11) “Resumo do Módulo de Fundamentação Básica do Programa Researcher Connect do British Council”, por Luiz Bernardo Martins Kummer (clique para ler);
12) “A importância de um resumo para a escrita científica”, por Anderson Bentes de Lima (clique para ler);
13) “Comunicação científica efetiva: estratégias essenciais”, por Rafaela Soares Rech (clique para ler);
14) “A Arte da Escrita”, por Cristiane Wanderley Cardoso (clique para ler);
15) “O Desafio da Escrita Eficiente para o Pesquisador do Século XXI”, por Sílvia Maria da Silveira Loureiro (clique para ler);
16) “Onde publicar o manuscrito?”, por Adilson Vahldick (clique para ler);
17) “Os desafios da comunicação científica no combate a infodemia”, por Daniel Paiva Barros de Abreu (clique para ler);
18) “O momento de encarar a discussão no artigo científico”, por Paula de Almeida (clique para ler);
19) “Who cares? – Os três pilares para uma comunicação efetiva nas mídias sociais”, por Mayara Pereira Neves (clique para ler);
20) “Por que escrever artigos científicos quando tanta coisa está publicada?”, por Edivando Vitor do Couto (clique para ler).
1) “Técnicas para uma Apresentação de Impacto”, por Rafaela Soares Rech:
2) “Linguagem Corporal na Comunicação Científica”, por Raffaelle Andressa dos Santos Araújo:
3) “Resumo no contexto dos Textos Acadêmicos”, por Luiz Célio Rocha:
4) “Identificação do Público-Alvo e os 6 C’s do Texto”, por Paula Peixoto Assemany:
5) “Planejamento e Linguagem que deve ser passada ao público”, por Cecilia Waichert:
6) “Como Estruturar o Texto em E-mails”, por Leonel Martins Carneiro:
>>> Assista outros vídeos produzidos pelos pesquisadores participantes do Researcher Connect em: youtube.com/confapbrasil
- “Dicas para uma Apresentação de Impacto”:
Por Paula Peixoto Assemany:
1) Conte uma história. Quando nos comunicamos em um nível “humano”, gostamos de falar sobre coisas que nos aconteceram ou histórias que ouvimos. Um conceito abstrato pode se tornar mais memorável com um exemplo da vida real, uma breve anedota, que toca o ouvinte em um nível muito pessoal.
2) Enquanto você fala, sua linguagem corporal precisa estar sincronizada com as palavras que você enfatiza em sua voz. Toda a sua linguagem corporal deve ter um propósito que apoie o que você está dizendo. Qualquer outra coisa distrai seu público.
Por Luiz Célio Rocha:
3) Para falar bem em público você precisa: 1. Aumentar o seu volume; 2. Acompanhar o ritmo do seu público; 3. Usar pausas entre cada tópico apresentado para melhor organização da apresentação; 4. Variar seu tom de voz, combinando-o com suas palavras; 5. Aquecer sua voz adequadamente antes de falar.
4) Em suas apresentações você não deve: 1. Incluir mais informações do que o absolutamente necessário para atingir seu objetivo, ou seja, reduza ao máximo a quantidade de informações; 2. Ter mais de 20 palavras em cada slide e mais de 7 palavras para cada ponto (incluindo cabeçalhos), pois, seu público não pode ler e ouvir você ao mesmo tempo; 3. Usar seus slides para ajudá-lo a lembrar o que dizer, sendo que, neste caso, seria melhor você reduzir a quantidade de informações em sua apresentação; 4. ler seus slides ou anotações, pois, você precisa olhar para o seu público; 5. Usar tabelas em seus slides.
- “Dicas sobre Escrita Acadêmica”:
Por Cinara Ludvig Gonçalves:
5) Antes de iniciar a escrita acadêmica se pergunte: “qual a mensagem que eu quero passar neste texto?”.
6) Na escrita acadêmica é necessário que toda ideia apresentada seja apoiada por evidência científica.
Por Elisa Ramalho Ortigão:
7) Comece seu artigo pelo objeto de pesquisa, e não pelos floreios acadêmicos óbvios e vazios como: “este resumo”, “com a presente pesquisa”, “neste artigo”. Evidentemente a escrita é uma pesquisa, isso não precisa ser dito no resumo, vá direto ao ponto, apresente o objeto nas primeiras palavras.
Por Paula Rodrigues de Almeida:
8) Separe momentos de escrita livre de momentos de edição do texto e adequação à revista, pois utilizamos áreas diferentes do cérebro para essas duas funções.
9) Cada pessoa tem seu horário mais produtivo durante o dia, nessas horas costuma ser mais produtiva a escrita livre de artigos científicos.
Por Mário Garbin:
10) O pânico da folha em branco é muito comum. Nesses momentos, faça uma lista dos principais conceitos e termos, depois conecte-os com setas. Coloque verbos ao lado das setas e depois arranje isso em frases. Pronto! Agora você está em movimento!
11) Escreva uma sinopse do seu artigo! Você precisa ser capaz de escrever, numa única frase, a principal mensagem do seu estudo. Depois coloque no papel uma lista daquilo que dá sustentação a essa tese, sejam dados ou observações. Agora você tem um argumento sólido!
- “Dicas sobre Comunicação Científica em Redes Sociais”:
Por Cecilia Waichert:
12) O uso de mídias sociais, plataformas e ferramentas digitais aumentam contatos com potenciais colaboradores ao redor do mundo e divulgam de forma rápida e ampla suas pesquisas, resultando em maior impacto dos seus produtos. Para se construir uma presença digital é preciso inicialmente identificar seus propósitos, sua audiência e o impacto que você almeja (como impacto entendemos a contribuição de sua pesquisa para a sociedade). A partir daí a palavra é planejar, incluindo desde a plataforma que melhor lhe atenderá até os assuntos dos posts e sua frequência. Outra dica importante é reservar tempo para responder as interações digitais e não demorar para responder, pode passar a falsa impressão de que você não se importa.
Por Lucas Gazarini:
13) Fontes são essenciais! Mesmo em uma rede “informal”, a credibilidade dada à sua atuação será maior com citações de peso.
Por Mayara Neves:
14) Esteja consciente de sua personalidade online; adicione uma foto de perfil; defina limites profissionais; faça “amigos”; envolva-se em um diálogo; seja autentico, educado, generoso, responsável; não sobrecarregue sua rede social; pense antes sobre seu post; não ignore perguntas/questionamentos; ofereça informações de valor e cite referências; mantenha-se atualizado e não se apresse em julgar.
Por Bruno Guedes:
15) Pesquisador no twitter? As mídias sociais são ótimas formas para comunicação e aumento de alcance dos seus trabalhos, mas podem ser armadilhas quanto ao tempo despendido. Use com cautela e inteligência!
- “Dicas Sobre Como Manter uma comunicação Efetiva por E-mail”:
Por Leonel Martins Carneiro:
16) Antes de escrever um e-mail, analise sempre a sua relação com a pessoa com a qual você está se comunicando, adaptando o nível de formalidade a cada situação.
17) Estruture suas mensagens utilizado modelos como o ODAC (sigla em inglês para Opening – Details – Action. – Close), procurando elaborar uma abertura (O) para seu e-mail contendo o objetivo e o contexo, seguido por um parágrafo com o detalhes (D) da sua comunicação, logo após demandando as ações (A) necessárias para encerrar, na sequência, com o Fechamento (C) do e-mail, sempre de maneira polida.
Por Tayana Conte:
18) Dica importante para e-mails: se você precisar dar notícias negativas ou recusar, dê uma explicação primeiro. Seja direto e conciso, começando pela explicação – isso suaviza a notícia negativa.
- “Dica para escrever propostas persuasivas”
Por Edivando Vitor do Couto:
19) Como pesquisadores, somos confrontados com chamadas de financiamento cada mais competitivas, portanto, escrever propostas de alto impacto é crucial. Organize suas ideias, desenvolva uma boa rede de parcerias, convide bons pesquisadores e escreva metas concisas e mensuráveis.
>>> Saiba mais sobre o Researcher Connect em: www.britishcouncil.org.br
SIGA O CONFAP NAS REDES SOCIAIS: