A Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN) aprovou o projeto Ekosal, que pretende fomentar a regularização ambiental das salinas artesanais do Rio Grande do Norte. O financiamento terá o valor de R$ 45,2 mil, com recursos carreados por emenda parlamentar do deputado estadual do RN, Sérgio Souza.
A produção artesanal de sal marinho é uma das atividades mais antigas e tradicionais do Brasil. No Rio Grande do Norte, cerca de 200 salinas artesanais preservam a forma tradicional de produção do sal marinho, de modo semelhante ao que era realizado há mais de 400 anos, usando cata-ventos para captação de água do mar e colhendo o sal com pás e carros de mão. Diferentemente da produção industrial, a salinicultura artesanal tem como principal objetivo a manutenção e subsistência familiar dos produtores.
Essa atividade, entretanto, poderia ter melhor resultado da combinação de condições climáticas, geográficas e ambientais que o Rio Grande do Norte dispõe para a formação de salinas naturais e ter maior participação na salinicultura nacional. Conhecida como Costa do Sal, essa região localizada no litoral setentrional do Rio Grande do Norte, abriga a indústria salineira, cuja produção anual supera os 5 milhões de toneladas, que corresponde a mais de 95% da produção nacional. O setor é dominado pela produção industrial e mecanizada. Não há estimativas da produção artesanal.
“Mesmo com toda essa importância histórica, social e econômica, a forma artesanal de produção de sal marinho corre o risco de deixar de existir nas próximas décadas, caso nada seja feito.” A afirmação é de Rogerio Taygra Vasconcelos Fernandes, professor do curso de Engenharia de Pesca, na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). Ele é o coordenador do projeto.
O projeto vai oferecer assessoria técnica aos salineiros artesanais no processo de licenciamento junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
- Para ler na íntegra, acesse: Projeto Ekosal e a regularização ambiental das salinas no RN
Fonte: FAPERN (Texto: ASSECOM/FAPERN – com adaptações)
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